São poucas às vezes
Que o sol bate na janela,
O quarto frio de emoções,
E o silêncio de uma guitarra,
De cordas amarradas à volta das várias
Tentativas de canções imaginárias,
Que não crescem em notas.
São os dedos desprovidos
De acordes entendidos
Em melodia,
E a voz desencantada,
De rouca vontade,
Na pauta do dia,
São poucas as vezes,
Que incomodo os vizinhos,
O quarto mudo de mim,
Vazio de presença,
São os sonhos arrastados,
E os vizinhos descansados,
Por estarmos tão calados...
E até o sol se esconde,
Sem a magia do nosso abraço.
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