5 de novembro de 2011

A Minha Guitarra...




São poucas às vezes 
Que o sol bate na janela,

O quarto frio de emoções,
E o silêncio de uma guitarra,

De cordas amarradas à volta das várias
Tentativas de canções imaginárias, 
Que não crescem em notas.

São os dedos desprovidos
De acordes entendidos
Em melodia,

E a voz desencantada,
De rouca vontade, 
Na pauta do dia,

São poucas as vezes,
Que incomodo os vizinhos,

O quarto mudo de mim,
Vazio de presença,

São os sonhos arrastados, 
E os vizinhos descansados, 
Por estarmos tão calados...

E até o sol se esconde,
Sem a magia do nosso abraço.

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