2 de novembro de 2011
Querido(a) amigo(a),
O verdadeiro amigo pode ser discordante quando está próximo – dar conselhos, “puxar a orelha” – e pode se mostrar concordante quando está longe, distante, compreendendo o sofrimento e a solidão do outro.
O amigo incondicional não é aquela pessoa que sempre concorda com você; mas é aquela que sempre o compreende; e, ao entender que não está tomando a atitude correta, aconselha-o, orienta-o e fica na expectativa de que você tome a atitude mais correta, aquela que o fará mais feliz, que o livrará de equívocos e complicações posteriores.
O amigo é calmo, condescendente, benevolente. Mas, se for realmente amigo não se furtará a uma conversa sincera, esclarecedora. O grande amigo é aquele capaz de exprimir com sinceridade aquilo que julga melhor para o outro, tendo a humildade de ouvir críticas, também; além de revelar paciência para ouvir e admitir justificativas para determinados tipos de erros e equívocos.
A amizade é um dom. Sim, um dom! Porque o bom amigo é conselheiro, e não palpiteiro. O bom amigo é aquele que escuta antes e se exprime depois. O amigo é aquele que não apenas retruca, mas instiga o pensamento do outro, provocando a reflexão. O grande amigo faz pensar, avaliar situações, sem forçar interpretações, apenas instigando-o a chegar à melhor conclusão.
Sei que já agimos muito assim, reciprocamente. Portanto, creio que, efetivamente, somos verdadeiros amigos. Espero que esta relação de amizade se torne cada vez mais densa e profunda. Espero que cada um de nós possa contar com o outro cada vez que uma interferência se fizer necessária.
Penso que a verdadeira amizade deva ser assim!
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